domingo, 19 de abril de 2009

Edward Hopper

Recentemente, conversava com um colega sobre a obcessão que certos artistas têm de se manter na mídia a todo custo, mesmo quando sua obra já não provoca emoção. Lembramos que, ao final da sua vida, o pintor norte-americano Edward Hopper pintou uma comovente composição onde representa a si e à sua mulher, Jo. No centro do palco, dois comediantes agradecem ou se despedem do público. Ou será que fazem os dois? O quadro se chama Two Comedians, e a reprodução que apresento neste post não faz jus à sua beleza. Sugiro aos curiosos procurá-lo na internet.
Espero saber a hora de me afastar do mundo público e dizer: _ Até mais, pessoal! Essa foi minha contribuição ao mundo.
Certamente, minha contribuição será bem modesta perto da obra de Hopper, que, à mesma época em sua vida, pintou a luz do sol sobre a parede de sua casa. Assim mesmo, sem complicação: apenas o registro da beleza da luz inundando as paredes nuas. Simplesmente genial!






Visita aos museus do Catetinho e da Memória Candanga

Já faz tempo, eu sei. Foi em 2007 que eu assumi uma turma de Iniciação ao Estudo da História e fomos visitar o Museu do Catetinho e o Museu da Memória Candanga, aqui em Brasília. Como foi uma boa experiência intelectual ministrar esse curso e muitos daqueles alunos voltarem a ser meus alunos e colaboradores em outros cursos, coloco essas imagens no blog para registrar o lado bom da vida universitária.
Há quem diga que Juscelino enriqueceu com Brasília. Aliás, à época, a UDN fazia muito alarde contra o presidente e seus colaboradores mais diretos. Não conheço um historiador profissional que arrisque sua reputação para sustentar isso. Na verdade, o que se vê na residência de Juscelino no Catetinho, hoje um museu, é simplicidade. Qualquer governante brasileiro nos anos recentes ficaria horrorizado com as condições singelas das acomodações de JK quando estava em Brasília.